Um verdadeiro herói não tem cara, só tem coração!






Cenário, Rio de Janeiro. Vítimas, pais idosos com mais de 70 anos. Acordaram no meio da madrugada com o terror de ameaças de uma pessoa que dizia ter em seu poder os entes queridos do casal.

O senhor, apavorado, sai no meio da noite para salvar a filha, o genro e o neto, segue em direção ao lugar combinado. A senhora, gelada dos pés a cabeça pelo temor de perder essas pessoas especiais é intimidada e impelida a ficar ao telefone, não podia se ausentar nem para ir ao banheiro.

Não obstante, o monstro cruel ao telefone informa que o senhor que levara o resgate também foi detido como refém e, agora, todas essas vidas dependem da disposição da senhora de se locomover para levar as jóias da família.

Essa notícia foi ao ar hoje no Jornal Nacional e me deixou boquiaberta. Fiquei estupefata, principalmente, pelo auge do abuso de tais bandidos que apenas com teor verbal é capaz de disseminar um verdadeiro horror nas pessoas.

O que foi muito interessante foi o desfecho de tal episódio, que não terminou com a vitória daqueles que sabem ludibriar, mas com o exemplo de quem não temeu se envolver na história alheia, com alguém que teve sensibilidade em perceber o desespero da senhora aflita que já estava pronta a ceder às ameaças.

Sim, nessa história o final foi feliz e por mais seja total realidade atual surgiu a figura de um super herói, sem rosto, que na penumbra relatou aos repórteres como agiu, com humildade pediu sigilo de sua imagem, pois precisa continuar trabalhando nas ruas, ganhando o pão de cada dia em seu disfarce diário, sem capa ou uniforme extraordinário, mas em seu carro amarelo com um faixa azul, pronto para ajudar a todos que estiverem ao seu alcance.





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A SOGRA




Dia 28 de abril é o dia da sogra. Não sei quem definiu ou determinou, mas é o dia da sogra.



Sabemos que é convencional acreditar que relacionamentos com a sogra, por parte da nora ou do genro, tendem a ser muito difíceis. QUANDO SERÁ QUE SURGIU ESTA HISTÓRIA? Será que é apenas fruto de fofoca ou os reclamantes tem alguma razão para se queixar da sogrona?



Parece-me que a coisa toda é uma questão de consultório. Sim! O problema se chama "síndrome do ninho vazio". Geralmente quem se torna portadora é a mãe daquele filho ou filha que está prestes a se casar, já casou ou ainda está namorando. Segundo a minha leitura sobre o assunto, esta síndrome dá seus primeiros passos de forma sorrateira, e é claro que a mãezona não percebe, pois nunca faz autocrítica.



É importante ler sobre o assunto e tentar preservar o relacionamento familiar, ainda mais se você tem filhos, pois a sua sogra também é avó de suas crianças. Entendendo que ela pode está sofrendo da síndrome perceberás que o problema dela é o fato de "deixar de ser importante para seu filho (a)", "ter que protegê-lo (a) porque somente ela sabe fazer isso", entre outros probleminhas.




Fora tudo isso, a sogra que só vive a atrapalhar o relacionamento do casal não tem amor por seu filho (a). Quando contrário, tudo é maravilhoso, o importante é que todos se respeitem antes de se gostarem. Portanto, se você respeita e gosta da sua sogra, hoje é o dia para lhe prestar uma singela homenagem, afinal lembre-se sempre que poderás se tornar sogra um dia. Só não entendo o porquê que não existe o dia do sogro?





SUGESTÃO DE PRESENTINHOS PARA AQUELAS QUE NÃO PRESTAM!











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CONFUSÃO NO CALENDÁRIO






Parada em uma fila daquelas, comecei a olhar em volta para notar se alguém estava sofrendo da mesma monotonia que eu. Rapidamente identifiquei  as vítimas e pensei "é com eles mesmos que vou conversar e tentar puxar um conteúdo para meu post do dia".



Era um casal de idosos de aparência meiga, porém firmes e com aquela atitude de quem vai resolver um problema. Papo vai papo vem, entrei no assunto que queria: vocês já se vacinaram, perguntei com intimidade, como se fosse da família. Pronto. Bastou. Era esse assunto que eles queriam discutir.



Começaram, entusiasmadamente, dizendo que ninguém sabia mais de nada em relação à gripe do porco. Segundo eles, estão desde o início da campanha de vacinação tentando se imunizar. Quando foi anunciado o calendário para os doentes crônicos, compareceram ao posto e disseram que estavam doentes e por isso queriam tomar a vacina. A atendente olhou-os no fundo dos olhos e disse "doentes não podem, tem que esperam ficar bom!". Quando o calendário foi aberto para a primeira dose das crianças, eles foram ao posto e perguntaram "Não sobrou umazinha aí pra gente?". A mesma atendente respondeu com uma pitada de deboche "O senhor já passou de 2 anos a muito tempo!". Aborrecidos, deixaram o posto e, imediatamente, traçaram a nova estratégia para ganhar a tão valiosa espetadinha. Dessa vez a senhorinha disse que entraria na frente do esposo e com a mais doce das vozes perguntaria se já poderia tomar a vacina. Agora o calendário estava aberto para gestantes e jovens até 29 anos de idade.



O dia amanheceu e os dois já estavam a caminho do posto de saúde. Ao chegar ficaram vigiando para que a atendente de costume se retirasse para tomar café e então pudessem colocar o plano em prática. A atendente se ausentou e eles atacaram "Vim tomar minha vacina da gripe braba!", a atendente em exercício no momento olhou pra eles e respondeu "Essa não tem aqui não, minha senhora", "Mas eu quero a do porco!", a mulher já sem paciência olhou para eles e disse, "peraí que eu vou chamar a mulher dessa sala, porque eu trabalho nos prontuários, to aqui só batendo um papinho".







O casal se pôs a esperar, tranqüilos, até que a atendente de costume entrou e sem ao menos olhar para eles disse "ó volta semana que vem porquê não tem seringa nem algodão pra dá a vacina, mas se o sinhô quisé pode trazer de casa". Eles deixaram o posto decepcionados.



Bom nessa segunda-feira ao começar o calendário da vacinação H1N1 para os idosos eles chegaram ao posto com aquele semblante "o que é meu ninguém tira", e ao aparecerem na porta da sala a atendente de costume foi logo dizendo, "Oh, vacina do PORCO VELHO só a partir do dia 8 de maio e se tudo correr bem, tah!".







E foi assim que eles foram parar na fila do supermercado, conversando e com idéia de levantar um manifesto pedindo maior organização por parte do Ministério da Saúde, porque sabem que se se contaminarem com tal vírus terão de aturar outras atendentes bem educadas como a "de costume".




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UM DRAMALHÃO DE VEZ ENQUANDO É UMA DELÍCIA!







Na sexta-feira dia 23 de abril chegou ao fim a novela mexicana apresentada na CNT no horário das 22 horas, AMANHÃ É PARA SEMPRE (título original MAÑANA ES PARA SIEMPRE). O drama foi muito bem conduzido pelos autores e os protagonistas Fernando Colunga (como Eduardo Juarez e Franco Santoro) e Silvia Navarro (como Fernanda Elizalde), terminaram juntos com o enlace matrimonial.

Sabemos que gosto não se discute, mas sair do convencional das tramas e dramas que toda novela brasileira sempre apresenta e apreciar um pouquinho do modo de fazer novela estrangeiro não faz mal a ninguém.

Confesso que este era meu entretenimento das noites e o que eu achava legal era um certo teor de inocência que havia em toda a maldade da vilã Lucero (como Barbara Grecco ou Rebeca Sanchez). Outra coisa muito interessante foi todo o figurino, os cabelos muito bem penteados, os carros maravilhosos e as casas top em decoração. Então, decidi trazer para o meu nobre leitor a trilha sonora da novela com sua letra simplesmente romanticíssima.



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SE ESSA MODA PEGA, HEIN?!




Recentemente surgiu a notícia: cirurgia de transplante de rosto foi um sucesso!!!!!



O transplante completo de face inclui o rosto, a boca e até os dentes. No dia 23 de abril uma equipe médica comemorou o primeiro transplante completo de rosto que foi feito em um homem.







Imagina se essa moda pega e tal técnica deixa de residir apenas no campo da reconstrução fácil por acidente e passa a ser aplicada no campo puramente estático da cirurgia plástica, aquele que o paciente procura porque deu vontade?







Dessa forma as pessoas não vão mais querer consertar apenas o nariz, os lábios, as bochechas... Posso crê que chegarão ao consultório e dirão: "Doutor, eu quero sair daqui outra!".

 
 
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PULSEIRINHAS DA MODA






Um assunto que tem ocupado espaço na pauta atual da sociedade brasileira é o caso das pulseiras coloridas. A pulseira em si não é nada, no máximo uma sobra de produção que foi aproveitada e virou pulseira colorida. Parece-me que a história toda começou na internet, a grande rede. Através desse maravilhoso e amplo veículo de comunicação, os jovens difundiram e promoveram o uso e toda a significação a cerca das chamadas shag bands, as pulseiras do sexo.







O interessante disso tudo é que na década de 80 já se utilizou muito as shag bands, mas o legal da época era usar as de cor preta. Nesta época não havia a conotação sexual que há hoje em dia, era uma moda nua, crua e inocente.



Surgiu então a proibição nas escolas e tudo o que é proibido passa ser o mais desejado, principalmente por jovens que sofre da moléstia atual, a falta de referência dentro da própria casa, da própria família.







Este, como outros, não é um caso em que as autoridades educacionais, jurídicas e de segurança deveriam se preocupar. Se o fazem é porque está faltando o trabalho de outra autoridade, o responsável legal por essa criança ou por esse jovem. Quem será que responde por ele? Será que no seu ambiente doméstico existe diálogo? Existe abraço? Existe colo?







Se os pais e as mães contemporâneos fizessem melhor o seu trabalho de educar, com amor, sem punir, porém educar de fato, não seria nenhuma modinha lançada por "não se sabe quem" que iria ditar se suas filhinhas imaculadas fariam sexo com um filhinho de alguém que consegui arrebentar sua pulseirinha colorida.







Assim como em historinhas que conhecemos desde criancinhas, o lobo mau sempre tentará contra a inocência da chapeuzinho vermelho, mas se ela souber o caminho da casa da vovozinha direitinho e for uma garotinha bem esperta e obediente, ela não dará papo ao lobo e levará a tortinha para sua vozinha.







O que consigo enxergar é a omissão de pais (leia-se mães também) em ministrar a educação, aquela que não se encontra em outro lugar a não ser em casa, nos braços e no coração de quem te ama. A omissão é total, é a preferência pelo sim, é o medo de dizer não. É esta conduta que coloca jovens sem referência na rua, despreparados para o mais simples convívio, verdadeiros papéis carbono, aqueles que copiam tudo o que vêem, menos as coisas boas e que realmente valem à pena.






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O DIA DO GUERREIRO


23 de abril, dia de São Jorge, o cavaleiro da Capadócia. Cidade do Rio de Janeiro, o santo guerreiro também é considerado padroeiro e, em respeito, a cidade começa parar já na madrugada de seu dia. Nas igrejas filas, oração, ladainha. Quem crê espera com tranqüilidade para tocar a pata do cavalo do vencedor e até beijar o manto do protetor. Nos terreiros banquete, oferenda, feijoada e cerveja para o povo de Ogum.



Eh São Jorge Guerreiro!!!!!!



Imagino a multidão que já protegestes, sei que alguma coisa fizestes, mesmo morando na lua, tão distante. Está perto de todos que te saúdam, PATACURI OGUM, salve São Jorge guerreiro, que na Bahia de todos os santos é Oxóssi.



Você conhece algum Jorge?



Eu conheço muitos, a maioria aniversaria hoje e por devoção de suas progenitoras foram consagrados ao guerreiro e carregam seu nome como um troféu, estandarte de força.



Eh São Jorge Guerreiro!!!!!!



Oh Santo querido, protetor de pessoas, homens e mulheres, crianças, empresas e escolas de samba.



Na corimba, São Jorge é sempre um destaque, não importa a corrente que se siga, São Jorge dança pra vencer demanda. Lindo é o canto:







BANDEIRA LINDA DE OGUM



ESTA IÇADA LÁ NO HUMAITÁ



BANDEIRA LINDA DE OGUM



ESTA IÇADA LÁ NO HUMAITÁ



REPRESENTANDO UM GENERAL DE UMBANDA



OGUM VENCEU DEMANDA EM QUALQUER LUGAR







Quem finge que não vê e nem escuta a voz do povo é melhor dar o braço a torcer, São Jorge é um anjo que guerreou e venceu e agora vive para receber saudações.











OGUM BEIRA-MAR, OGUM OIÁ, OGUM MEGÊ, OGUM IARA, OGUM ROMPE MATO ...



E outros oguns que possam existir, todos o mesmo santo protetor, o santo de guarda que guerreia a noite e no dia, que nos ajuda a abater o mal. Fechando nosso corpo para mazelas.



Eh São Jorge Guerreiro!!!!!!



É contigo mesmo meu santo de respeito, PATACURI OGUM!

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QUE TIPO DE SORTE TERÁ GORETE?


Domingo à noite e mais nada a fazer, agora é relaxar e zapear os canais da TV até que alguma coisa prenda sua atenção. Pois bem, o programa Pânico na TV venceu esse desafio, já que não consigo ser fiel a nenhum programa aos domingos.







O que me chamou atenção foi a apresentação do dilema de mais um de seus personagens da vida real, Paula Veludo. Paula Veludo costuma aparecer de vez enquanto no quadro em que um dos humoristas satiriza Amaury Júnior em entrevista com celebridades. No quadro apresentado, Paula Veludo é uma grande musicista multinstrumental, mulher séria e até bem vestida, parece àquelas mulheres que fazem parte de uma orquestra sinfônica.







De acordo com o tipo de humor debochado que o programa costuma desenvolver, o que teria de interessante uma mulher bem sucedida, brilhante musicista, artista de respeito? Nada, seria a resposta correta. O programa busca sempre algo chocante, um devaneio do bizarro e em Paula Veludo o bizarro é a falta dos dentes que surpreende a todos quando sorri.








É incrível como a falta desses dentes muda a imagem da tal Paula Veludo que migra do sucesso ao desfavorecimento da dignidade por ter seu semblante marcado pela ausência de um sorriso completo, aquele comum, simples de ser apreciado.







Não obstante, Paula Veludo na verdade é Gorete, mulher pobre de poucas oportunidades que agarrou a sorte do infortúnio de uma aparência não aprovada pela sociedade, com unhas e poucos dentes, para ganhar algum dinheiro no mercado do show das bizarrices, como peça de exposição ao ridículo.


SHOW DAS BIZARRICES










Desde os séculos pretéritos isso é muito comum nos circos, como a apresentação do homem elefante, da mulher barbada, do homem árvore, entre outros. Todos eles pessoas extremamente sofridas que mereciam ser acolhidas e respeitadas.







Você pode até pensar, Gorete se expõe porque quer. Eu concordo e acrescento, ela quer aproveitar esta oportunidade pois perdeu outras, mais simples e de menor repercussão, por conta da sua aparência.







No dia 18 de abril foi ao ar a matéria em que Gorete manda uma carta para Sabrina Sato pedindo uma transformação de sua aparência. Pedindo ajuda para se tornar bonita, provida de beleza e aceitação social.







Em reunião na casa de Emílio Surita os responsáveis pelo programa vêem mais uma brecha de humor e geram um dilema na vida de Gorete. Deixam em suas mãos a decisão de se transformar, colocar os dentes e se "recauchutar" e assim perder as características que compõem Paula Veludo ou permanecer "desprovida de beleza", mas com uma vaga garantida no show de horrores da Rede TV.







A mulher indecisa, chora, pede ajuda e é pressionada a decidir logo e então opta pelo sonho de se sentir bem com sua aparência, mesmo que seu renascimento represente a morte de Paula Veludo.








Difícil é aceitar a vulnerabilidade daqueles que são carentes economicamente que se vendem até mesmo quando percebem que tal remuneração não altera sua condição, que as coisas mudarão por pouco tempo, mas com grande chance de permanecer da mesma forma. Afinal, o show dos bizarros sempre se aproveitou dessas pessoas e apesar de remunerá-las somente o dono do circo enriquece.

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TESTEMUNHA DE QUEM?


Permitam-me expressar essa questão mesmo que pareça emergir do fundo da minha mais atônita ignorância. A questão a qual me refiro RESIDE NO CAMPO DAS RELIGIÕES, portanto, se és um religioso fervoroso pare de ler este texto agora mesmo!


Ousarei fazer perguntas daquelas que todos sempre querem fazer, porém, por razões de temperatura e pressão desfavoráveis, preferem omiti-las. Vamos então ao assunto. Será que as pessoas praticam religião para se aproximar do DIVINO ou para se diferenciar e parecer ser melhor e mais digna que os outros?

Sinceramente, não sei. Meu objetivo não é responder essas perguntas, pois se já soubesse as respostas não desperdiçaria o meu tempo questionando. A intenção é que o leitor possa respondê-las e me ajude no meu processo de evolução.

Essa tempestade de perguntas invadiu minha mente após a comemoração do 9º aniversário do meu filho mais velho. Uma semana antes ele, todo feliz, saiu para distribuir os convites aos amiguinhos do condomínio com toda a FÉ de que todos compareceriam.

Acredito que a chance de completar mais um ano de vida seja uma grande benção e por isso mesmo deva ser bem comemorada. Desta mesma forma pretendo criar meus filhos, celebrando a vida.

É importante esclarecer que sou um poço de dúvidas e não sei responder nem qual é a minha religião, ou melhor, qual religião sigo. Certeza tenho de que creio em Deus como um SER DIVINO ABSOLUTO, dono de um jardim onde só semeou o bem. Com essa crença me deito e me levanto todos os dias com o objetivo de fortalecer a obra do SER ABSOLUTO, fazer e desejar o bem.

É nesse contexto que se insere a festinha de aniversário do meu filho. Sua data natal coincidiu com a data na qual, no calendário católico desse ano, foi marcada a sexta-feira da PAIXÃO.

Bom os questionamentos começaram por aí. Festejar ou não neste dia de feriado? Festejar seria um desrespeito, até mesmo um pecado?

Com perdão de todos tenho que tecer comentários em relação ao Brasil ser considerado um país católico, apesar do crescimento ativo das religiões protestantes. Na verdade, o Brasil é um país de maioria cristã e para os católicos, tal sexta-feira é um dia triste. Tem gente que não varre casa, não toma banho, não fala com ninguém, não ouve música, não sorri, quanto mais dá uma festa. Pois então, mais uma vez estou perdida na enxurrada de questionamentos.

Se Jesus deu a vida por nós, foi tão pura e simplesmente porque havia amor de sobra em Seu coração e saber que sou amada por Ele só me dá alegria, logo não há espaço para tristeza. Por outro lado, todos já sabem que Ele morreu na cruz, mas ressuscitou no terceiro dia, o que para mim representou o auge do poder, pois sei que hoje Ele está VIVO. Não preciso esperar o domingo de páscoa para comer chocolate enquanto aguardo Jesus voltar, Ele está ao meu lado, assim como agora enquanto escrevo.

Tomei a decisão, vou fazer a festa. Data marcada, hora agendada, tudo em ordem.

Dia da festa, os convidados chegaram, alegria, comida, refrigerantes, fotos, decoração, amor, amizade, tudo o que meu rebento tem direito. Apesar da perfeição dos acontecimentos percebi que meu filho sentia falta de dois amiguinhos queridíssimos. Eles não chegaram e nem viriam à sua festa.

Ao me perguntar a razão, revelei sem propósito e sem necessidade: a religião deles não permite que participem de festa de aniversário. Eles são testemunha de Jeová!
Com semblante de quem se perdeu no caminho da minha resposta, ele me perguntou com ampla sonoridade de sua voz _ testemunha de quem?! Eu ousei esclarecer _ Jeová. Ele retrucou, _ quem é essa, meu Deus?! Eu disse _ Jesus, Papai do céu...

O menino muito rápido disse _ah, testemunha de Jesus! Eu considerei _ de Jeová. Ele já sem paciência disse, reunindo todos os meus questionamentos _quem é esse? _ o que é isso e por que eles não podem cantar parabéns comigo? _ acho que eles não gostam de mim.

Nessas horas eu queria muito ser dotada de toda a sabedoria, mas como qualquer outro mortal me senti encurralada e nada expliquei ao meu filho. Então pergunto a quem puder responder. Por que essa doutrina religiosa não comemora aniversários e o natal de Cristo?

Ah caro leitor, não agüentei esperar por respostas. Parti para a pesquisa e descobri que as testemunhas de Jeová não comemoram o natal e nenhum aniversário porque na Bíblia não há nem mesmo o registro do dia em que Jesus nasceu e há relato de festas de aniversários de povos conhecidos como pagãos, como Herodes, que em sua festa realiza o desejo de sua filha, a cabeça de João Batista.

Plausível? Sim. O importante que o Brasil é um país de sólida liberdade religiosa e por isso temos que ensinar nossos filhos a respeitar a religião alheia mesmo que não esteja de acordo.

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TROCA QUE MARCA








Já estamos praticamente acostumados com notícias de bebês que foram trocados na maternidade. O que não se consegue mostrar é o tamanho e o grau da seqüela que marcará para sempre a vida dos pais e dos bebês envolvidos, mesmo que o fato da troca não seja esclarecido.


O que acho absurdo é que deve ser muito mais difícil trocar um bebê do que deixá-lo pertencer a quem de fato o gerou. Isto porque exige todo um trabalho, como: não ler os nomes nas pulseirinhas, ou colocar os nomes errados e etc.


Tudo está errado, mas ainda fica bem quando a família, pelo menos, recebe um bebê. O pior acontece quando decidem não entregar o bebê deixando a família de braços vazios e coração atormentado.


Você já pensou como reagiria se passasse por isso? Bom, aqui pensando com meus botões questionei: a quem recorrer? Ir à delegacia de polícia? Porém, antes disso os pais devem saber como comprovar tal troca. Então, como solicitar o exame de DNA? O que não quero pensar é como isso fora feito no passado, sem a opção do teste, as famílias eram obrigadas a viver com a eterna dúvida.


Agora, após a minha segunda experiência de maternidade fiquei atenta a um detalhe. A maternidade onde tal problema se instaura precisa ser repleta de negligência, imprudência e até mesmo imperícia. Estes configuram os fatores que caracterizam a culpa, pois para uma troca ser realizada se faz necessário que a maior parte do procedimento do nascimento, ou seja, o parto tenha sido mal gerido pela equipe médica, de enfermagem ou de ambas ao ponto do preenchimento da declaração de nascido vivo ter sido feito provavelmente errado.
A questão a ser levantada é: o que fazer?


Ouso responder. Para as trocas realizadas e comprovadas é necessário tratar as duas famílias envolvidas e tentar destrocar. Para as trocas não comprovadas não há jeito e, para que outras não ocorram é necessário reciclar todos os profissionais diretamente envolvidos com o momento do parto e transporte do bebê entre o quarto e o berçário e ainda restruturar todas as maternidades.



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