quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Como recuperar a “Educação em Crise”?


      Em um ambiente de grandes transformações, conforme Pretto e Costa Pinto (2006), a educação não pode se manter híbrida, estática, a parte de todos os movimentos que ocorrem a sua volta.

      Seja diante de transformações sociais, econômicas, políticas, culturais, entre outras, a educação precisa buscar um elo de adaptação às novas realidades.

      O advento das sociedades em redes e, por consequência, da enorme abrangência e acesso à internet suscitam a reflexão de quem se preocupa com a desigualdade social, com a qualidade da educação e com a democratização de oportunidades em uma sociedade como a brasileira, repleta de desafios e barreiras sociais, raciais e religiosas, que muitas vezes parecem intransponíveis.

      As mudanças tecnológicas da comunicação e sua interferência no processo educacional e na escola em si não podem ser ignoradas. Novas formas de pensar e de agir são difundidas, novos relacionamentos sociais são circunscritos. Qual é o papel da educação nesse ambiente? Qual é a importância da educação na sociedade contemporânea?

      A hipótese principal dessa reflexão é que as novas possibilidades de comunicação influenciam a forma de interação da sociedade. Nesta perspectiva, a caracterização da interação no ensino impõe ao docente o desafio de desenvolver estratégias para estimular o conhecimento por meio de sua experiência no mundo contemporâneo.

      Sendo assim, os educadores que percebem o espaço educacional se articular em diferentes dimensões, com diferentes instrumentos, todos envolvidos pelo avanço tecnológico na informação e na comunicação, não podem se manter “arcaicos” no que tange à adequação da educação a este novo momento.

      Por fim, de acordo com Pretto e Costa Pinto (2006, p. 25), o que se sugere para o resgate da educação em crise é a elaboração de “novas educações” que requer integração da educação e da cultura e a compreensão de que a tecnologia precisa ser utilizada à serviço da cidadania, pois se trata de mudanças de comportamentos e da possibilidade de democratizar o acesso ao conhecimento e à informação, parafraseando GilbertoGil, ex-ministro da Cultura do Brasil.
 
 
Referências
Pretto, N. e Costa Pinto, C. Tecnologias e Novas Educações. Revista Brasileira de Educação, V. 11, nº 31, jan./abr. 2006. pp. 19-30.
 
 
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