domingo, 25 de abril de 2010

PULSEIRINHAS DA MODA






Um assunto que tem ocupado espaço na pauta atual da sociedade brasileira é o caso das pulseiras coloridas. A pulseira em si não é nada, no máximo uma sobra de produção que foi aproveitada e virou pulseira colorida. Parece-me que a história toda começou na internet, a grande rede. Através desse maravilhoso e amplo veículo de comunicação, os jovens difundiram e promoveram o uso e toda a significação a cerca das chamadas shag bands, as pulseiras do sexo.







O interessante disso tudo é que na década de 80 já se utilizou muito as shag bands, mas o legal da época era usar as de cor preta. Nesta época não havia a conotação sexual que há hoje em dia, era uma moda nua, crua e inocente.



Surgiu então a proibição nas escolas e tudo o que é proibido passa ser o mais desejado, principalmente por jovens que sofre da moléstia atual, a falta de referência dentro da própria casa, da própria família.







Este, como outros, não é um caso em que as autoridades educacionais, jurídicas e de segurança deveriam se preocupar. Se o fazem é porque está faltando o trabalho de outra autoridade, o responsável legal por essa criança ou por esse jovem. Quem será que responde por ele? Será que no seu ambiente doméstico existe diálogo? Existe abraço? Existe colo?







Se os pais e as mães contemporâneos fizessem melhor o seu trabalho de educar, com amor, sem punir, porém educar de fato, não seria nenhuma modinha lançada por "não se sabe quem" que iria ditar se suas filhinhas imaculadas fariam sexo com um filhinho de alguém que consegui arrebentar sua pulseirinha colorida.







Assim como em historinhas que conhecemos desde criancinhas, o lobo mau sempre tentará contra a inocência da chapeuzinho vermelho, mas se ela souber o caminho da casa da vovozinha direitinho e for uma garotinha bem esperta e obediente, ela não dará papo ao lobo e levará a tortinha para sua vozinha.







O que consigo enxergar é a omissão de pais (leia-se mães também) em ministrar a educação, aquela que não se encontra em outro lugar a não ser em casa, nos braços e no coração de quem te ama. A omissão é total, é a preferência pelo sim, é o medo de dizer não. É esta conduta que coloca jovens sem referência na rua, despreparados para o mais simples convívio, verdadeiros papéis carbono, aqueles que copiam tudo o que vêem, menos as coisas boas e que realmente valem à pena.






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