quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O PREÇO DE SER CORRETO

Hoje a minha pauta é sobre o caráter do ser humano. Sei que a questão em que envolve o reconhecimento de um caráter como correto ou incorreto está imersa em percepções sociológicas e até filosóficas do coletivo em que o indivíduo está inserido.

Despertei para esta temática ao acompanhar um jogo que pretende mostrar a realidade das pessoas e seu respectivo relacionamento. De fato acredito que este tipo de programa foi criado nos states por uma causa muito maior do que a simples audiência, mas porque expõe conflitos de personalidade.

Nesse sentido, como tudo será compreendido pelo público depende da cultura de relacionamento da realidade desse público. Não tenho conhecimento se existe alguma pesquisa com resultados disponíveis sobre qual é o verdadeiro público dos realities shows televisivos, mas creio que seja um público constituído em sua maioria por mulheres entre 15 e 49 anos, em sua maioria, solteiras.

Penso assim pelos moldes dos votos dos candidatos que estão na berlinda e pela conseqüente eliminação que ocorre. Não é possível que essa cultura de relacionamento permissivo seja tão representativa da massa! A primeira eliminada foi uma mulher de 54 anos que se negou a ser tratada como um soldado fora de combate e não aceitou a criancisse de um homem, que pela idade que tem já deveria honrar uma série de responsabilidades, a segunda eliminada foi uma mulher jovem que negava expor seu belo corpo de forma vulgar e portava uma personalidade forte mesmo nascendo de uma camada social mais baixa e, o terceiro eliminado foi um homem com ideais sólidos, digno de ser conhecido como um herói pela coerência de sentimento e, principalmente porque deseja o bem coletivo.

Com base no que tenho assistido, o público votante parece apoiar práticas de grupo de extermínio que covardemente bombardeia um elemento sem ao menos ter justificativas coerentes. O tempo que tenho livre em casa é muito precioso e já o estou desperdiçando, pois tudo está soando a molecagem. Acredito que os candidatos armaram esquemas de voto, fora da casa e até mesmo antes de entrarem, caso fossem escolhidos para a berlinda, afinal os milhões em jogo farão felizes gregos e troianos.

As pessoas precisam saber aceitar o direito do outro de dizer não e fazê-lo a sua maneira. O não nem sempre é ruim, ser mau não pode ser definido pelo não que a pessoa profere, a maldade é algo muito ruim e muitas vezes é praticada quando a pessoa está sorrindo.

2 comentários:

Jackie Freitas disse...

Olá Vivian querida!
Eu acompanho o programa...aliás, sou uma fã de reality show! E é nessa linha que vou comentar. Sabe aquele negócio da hipocrisia humana ou social? Na minha casa não aceitaria, mas vendo na casa dos outros, qual o problema? Não concordo com muitas atitudes e posturas, me pego nervosa e indignada muitas vezes; porém, depois com a cabeça mais fria e lembrando que tudo não passa de um jogo e um "show" televisivo, penso que o certo ou errado (nestas condições) passam a a ser subjetivos. O certo tem vários lados: o de quem fez, de quem viu e de quem julgou... cada um mantendo a sua opinião diante de pontos de vista que diferem conforme a "criação" de cada um. O tolerável para mim, pode ser o intolerante para você....e assim segue o mundo, com suas idéias e visões, elegendo astros e modas. Estamos muito próximos ao circo que divertia Roma! Tudo regado a pão e vinho... Todos querem show, mesmo que para isso a cabeça de um inocente tenha que rolar. Entende onde quero chegar? Agora, nem sempre o "inocente" é inocente, afinal ele topou fazer parte de um jogo, em expor-se em troca de alguns milhões de reais...
Grande beijo,
Jackie

28 de outubro de 2010 às 20:12
BLOGZOOM disse...

Eu só assisti os 2 prmeiros BBB, suficiente para nunca mais gastar meu tempo. Não tenho a menor paciencia de ver nada de Reality Show! Eu abomino e se eu quiser assistir intrigas, sexo, etc... procuro um bom filme na locadora que não me leve mais do que 3 horas.
Bjs

28 de outubro de 2010 às 23:34

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