terça-feira, 4 de maio de 2010

A TROCA MARCOU, FOI DESFEITA, E AINDA DEIXOU MARCAS!








Bebês com um ano de idade foram destrocados em Goiânia.



Vamos refletir...



Guiando nossa análise pelos acontecimentos da vida de um bebê até seu primeiro ano de vida dá para imaginar um pouco, mas só um pouquinho da dor dessas famílias. Os primeiros chorinhos, as vacinas, o parabéns pra você todos os meses, as visitas ao pediatra, a primeira febre, o primeiro abraço...



A tentativa de consertar as coisas é a tentativa burocrática para amenizar a dor. A bagunça já foi feita. A situação agora é idêntica a de um vaso de porcelana fina e cara que se quebrou acidentalmente e foi colado, pedacinho por pedacinho, não adianta, já não é o mesmo vaso!



A vida dos bebês e de suas famílias tem um valor inenarrável, pelo menos aos olhos daqueles quem tem e fazem uso do seu coração. É preciso esclarecer que não é permitido errar com vidas. Quero muito entender e saber além da notícia. Não me conformo apenas com a destroca e o acompanhamento psicológico. Quero que me dêem conta da mazela, preciso muito saber que fim levou quem errou, quem trocou, quem brincou com sentimentos tão profundos.



Não vou engolir o papo de que errar é humano. Acontece que no Brasil a troca de bebês já é endêmica, patológica. Temos que apurar responsabilidades, temos que cobrar atribuições. Não é possível que a sociedade se sacie apenas com a destroca dos inocentes, daqueles que foram tolhidos de seus direitos já nos primeiros momentos de vida.



Nesse desabafo proponho outra troca. Aqueles que erraram, que foram negligentes poderiam trocar o conforto de suas casas pela realidade do sistema penitenciário, e mesmo assim, não sofreriam a dor que estas famílias estão sofrendo.

1 comentários:

AmoAndreiaJoias disse...

Queridaaa lindoBlog estou amando os post!
bjinhusss

7 de junho de 2010 às 19:30

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